Artigo
ARAPUTANGA: 'Carretas gigantes' estrangulam parte do tráfego no centro da cidade
Se o próximo gestor público que comandar o Executivo Municipal não tiver pulso firme e tomar decisões corajosas, a população vai continuar amargando e colecionando situações de perplexidade.
Apesar da cidade ter passado, por leve melhoria no visual, nos últimos 90 dias, qualquer cidadão que percorrer as principais ruas do Centro de Araputanga e, olhar para além do senso comum vai perceber que, no conjunto, a cidade está ficando cada vez mais obsoleta.
TRÂNSITO
Há muitos anos o tráfego de caminhões, transportando carga viva com destino ao frigorífico, transitam pela Avenida 23 de Maio, danificando o asfalto, poluindo o centro e espalhando uma sutil poeira difundida silenciosamente no interior dos estabelecimentos comerciais. O povo passivo não cobra mais qualidade de vida aos gestores e a vida segue assim, como água represada em um lago, sem saída, ano após ano.
ESTRANGULAMENTO
Não bastasse o tráfego de caminhões na Av. 23 de Maio, outra via fundamental, a Avenida Castelo Branco, conduz praticamente todos os veículos longos com destino às cidades vizinhas, localizadas na MT-248 e cidades adjacentes.
A dificuldade que os condutores das carretas da foto enfrentaram, para continuar suas viagens, ocorre rotineiramente até com carretas menores, que vez por outra abalroa veículos de passeio estacionado, às vezes indevidamente na Avenida, promovendo o estrangulamento do trânsito.
JÁ FOI PIOR
Até pouco tempo era prática corrente de motoristas, estacionar veículos sobre a calçada (passeio público de pedestres); foi preciso atuação firme do Ministério Público com gestores assinando TAC, para promover fiscalização contínua, até que o costume indevido cessasse.
CARGA PESADA
Os veículos longos (foto), não comuns na região, transportam transformadores desde a cidade de Jundiaí-SP até a subestação da Energisa em Jauru-MT. A reportagem conversou com um dos condutores que revelou sua insatisfação com a dificuldade de trafegar; ele disse que outra carga semelhante passou pelas ruas araputanguense há cerca de seis anos e, nada mudou desde então, as dificuldades são as mesmas.
Depois de horas parados, os condutores d as carretas conseguiram passar pelas Avenidas, gargalos construídos para “pegar” carretas na região central de Araputanga. às 19h00, porém, eles estavam parados junto ao trevo, buscando uma forma para conseguir entrar na MT-248 com destino à Indiavaí-MT.
SEM SAÍDA
Em julho/16, condutores de cinco carretas transportando carga viva, não conseguiram espaço para passar da Avenida Castelo Branco para a 23 de Maio; sem alternativa, desceram e percorreram a Rua Joaquim Nabuco e, nessa via, um dos veículos causou um prejuízo de vinte mil reais, com a derrubada de postes, transformador, cabos elétricos e telefônicos.
Com Ruas e Avenidas estreitas dificultando o tráfego, Araputanga deixa nos condutores a impressão e, talvez a certeza, de uma cidade mal organizada, onde os gestores não conseguem promover satisfação ao visitante que por aqui trafega.

